domingo, dezembro 16, 2007

DVR

O meu Digital Video Recorder entrou em ação, precisei dar pause no melhor lance da minha carreira. Acredito que quando apertar o play novamente, terei uma nova visão e muitas coisas terão evoluido no mundo digital. O mercado já aceita a união de mídia com criação, tenho orgulho de defender esta idéia desde 1999. Pena que em outras áreas profissionais o dinamismo e evolução são barrados em imposições de mercado, politicagens e interesses obscuros. Já estou com o dedo coçando para dar o play novamente, mas o pause deve durar um bom tempo, mas vai passar voando! Esclarecendo: Vou ali tomar umas quimios, buscar uma medula óssea e acabar de vez com esta leucemia que teima me confrontar, porém tenho Deus, bom-humor e sou teimoso. Se você tiver interesse em doar de medula - acesse o http://www.ameo.org.br/ - ou se tem alguma gestante na família, procure o BrasilCord - acesse http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=124 - o cordão umbilical torna-se um herói, em vez de ser apenas lixo hospitalar.

quinta-feira, outubro 04, 2007

Como será a TV Digital?

Ontem participei do lançamento da 2ª edição da revista Meio Digital com uma mesa redonda discutindo a TV Digital.

Foi esclarecedor ouvir o lado dos players de veículos e produtoras, pois a TV Digital que proporciona a alta definição estará disponível a partir de dezembro, porém cabe a nós entender o que temos pela frente. Ficou claro que TV Digital é diferente de TV Interativa e ambas estão ávidas pelo seu espaço.

Acredito que felizmente haverá a convergência da TV Digital com a TV Interativa através dos hábitos comportamentais da audiência e não da boa vontade dos players.

A justificativa está na pesquisa da E-Poll que revela que mais de 75% dos jovens (13+) assistem conteúdos de vídeos no PC e mais da metade gostaria de transferir o mesmo conteúdo para a TV.

Encontrar e assisir vídeos em diferentes aparelhos e depois transferir o conteúdo para sua TV tem ganhado força com o lançamento de serviços como Amazon Unbox e AppleTV.

Com a popularização dos aparelhos que permite o diálogo entre as plataformas IP e Alta Definição, a convergência acontece no hábito de consumo dessas mídias.

A indústria tem uma missão que é produzir conteúdos com qualidade, definição e capacidade de convergir com várias outras plataformas (mashup), de acordo com o "gosto do freguês", além de ver as contribuições espontâneas no conteúdo, geradas pelos consumidores.

Tudo é um grande laboratório com uma base de dados comportamentais com crescimento orgânico, um verdadeiro País das Maravilhas! :)

sexta-feira, agosto 24, 2007

Estudo: Celulares como Mídia

Fiz um estudo de mercado para mapear o potencial do celular como mídia para os jovens. Segue o resumo dos resultados:

1. Celulares no Mundo: 2,9 bilhões; 2. Celulares com Java no Mundo: 600 milhões; 3. Celulares no Brasil: 107 milhões; 4. Celulares com Java no Brasil: 22 milhões; 5. Jovens com celular no Brasil:
6. Atividades realizadas nos celulares:
(Fontes: Sun Microsystens - JEDI - Revista Mundo Java, Wireless Intelligence, IBGE, PNAD e TIC)
Com estes dados que apontam o celular como meio de inclusão digital, acredito que há um rumo certo e promissor para quem adotar aplicativos como meios de interação com o consumidor.
Exemplo prático é o u.find - aplicativo mobile da Kwead.com - que está com uma base com mais de 9 mil usuários ativos, além de ser referência nas principais editorias sobre tecnologia :)

Mídia Criativa

Apresentacao Midia

From: regisgomes, 3 hours ago



Palestra sobre criatividade na mídia; Seminar about media creative;

sábado, junho 02, 2007

Media Trends

Em sua palestra no II Fórum Internacional de Mídia, Fernanda Ramos, Gerente de Planejamento Estratégico da Giovanni+DraftFCB, citou dez tendências que aplicadas ao plano de mídia, gera uma experiência imersiva entre os interlocutores - marca e consumidor.

Gostaria de destacar cinco tendências:

1. Co-criação:

Consumidor passa a fazer parte do processo de criação da marca, do produto, da embalagem;

2. Inspirience:

Valorização da casa, que reflete a personalidade do dono;

3. Eco Friends:

Consumo consciente, discurso de bem-estar;

4. Tryvertising:

Busca de novas formas para proporcionar contato com o produto antes da compra; evolução do sampling.

Ex: máquina de café em mobiliário urbano;

5. Being Spaces & Brand Spaces:

Aproveitar todas as oportunidades de contato, facilitando a vida do target e estabelecendo um relacionamento.

Ex: formas de tornar o deslocamento casa-trabalho menos sofrível; no Japão, lan house onde você pode tomar banho;

Nokia silent booth - para falar no celular em show;

Acredito que todo processo de comunicação deve ser contínuo, como um relacionamento de conhecimento mútuo e esta premissa está cada vez mais acessível em virtude dos novos meios de interação - a evolução dos meios de comunicação ;)

Leia mais sobre o que foi discutido no II Fórum Internacional de Mídia do Rio de Janeiro no site do Grupo de Mídia RJ.

domingo, janeiro 14, 2007

Acarajé com Tempurá

Com tantas informações sobre novas mídias, o agito do CES 2007 e do aclamado lançamento do iPhone, nada como parar um pouco, respirar e ouvir uma música para digerir tais informações. Da união do tempero musical brasileiro com o detalhismo nipônico só poderia surgir um manjar para os ouvidos. É o caso da união do consagrado pianista Ryuichi Sakamoto e do casal bossa nova, Paula e Jaques Morelenbaum, no cd Casa - tributo ao gênio Tom Jobim. Esta obra prima composta por canções do Tom nos presenteia com o cello de Jaques, arranjos e piano de Ryuichi e a voz fantástica de Paula. Destaque pessoal para a música “Sem Você”. O cd é recomendado para todos os momentos e está disponível para compra na versão nacional. Econtrei duas músicas inéditas que ilustra bem a convergência entre os músicos do Brasil e Japão. Confira os links e se gostar, invista na compra do cd – tenho certeza que irás apreciar, e muito! Links: http://rapidshare.com/files/11605505/Ryuichi_Sakamoto___Morelenbaum_-_Casa_-_18_-_Improvisation__Live_.rar.html http://rapidshare.com/files/11606019/Ryuichi_Sakamoto___Morelenbaum_-_Casa_-_19_-_HighHeels.rar.html Regis Gomes – Gerente de Mídia da Kwead.com

domingo, janeiro 07, 2007

Mídia online: por que não?

É fato que a internet é um canal indispensável para atingir qualquer objetivo mercadológico, e para as empresas é crucial considerar ações interativas para 2007, sem medo do fracasso, pois com 32 milhões de usuários e média mensal de 20h33 navegando, a internet está à frente da TV a cabo (13 milhões de pessoas), jornais (3,1 milhões) e revistas (13 milhões).
Para sua campanha ter resultados são necessários alguns passos básicos no planejamento de presença on-line:
Encare os fatos – Com certeza seu público-alvo está online. No primeiro semestre de 2006 o total de consumidores online ultrapassou 5,7 milhões e o faturamento anual chegará aos R$ 4 bilhões. Faça uma análise de navegação dentro do seu site e crie um ambiente inteligente e interessante para recebê-los, interagir e expressar informações indispensáveis para iniciar um relacionamento duradouro.
Foco nos objetivos – Basear o sucesso de uma campanha somente no tráfego do site ou taxa de cliques sobre as peças nem sempre fornece dados verídicos sobre os resultados alcançados. Todos devem contribuir para o sucesso, estabelecendo metas com o departamento de marketing e vendas e preparando canais de relacionamento para demanda de contatos com os consumidores. Outro ponto importante é a garantia dos veículos de comunicação selecionados para entrega da campanha e métricas adotadas, além de todo o envolvimento dos profissionais de mídia na análise e condução da campanha. Uma empresa de cartão de crédito, por exemplo, pode estabelecer para uma campanha:
• a taxa de solicitação de cartões sobre os cliques e o valor unitário de cada solicitação sobre o investimento;
• a porcentagem de visitantes no site que cada formato publicitário entregou;
Integre canais – Quanto mais acessível e presente sua empresa estiver para o consumidor, melhor. Mas não basta ter os canais disponíveis, sem um programa de relacionamento capaz de identificar e manter uma linha de diálogo constante com o consumidor, independente dos canais utilizados para este contato. Hoje é o consumidor quem decide quais canais o impactarão, e geralmente ele está ligado em dois ou mais canais simultaneamente.
Olhos no consumidor, sempre - Mantenha dados atualizados de cada consumidor. Além das informações básicas e necessárias para um programa de relacionamento, dados comportamentais fazem toda diferença para segmentar uma campanha. Vale lembrar uma das famosas siglas da “sopa de letrinhas do marketing” para construir um relacionamento duradouro, baseado em análise de dados comportamentais: IDIP* - Identificar, Diferenciar, Interagir e Personalizar.
Para encerrar, gostaria de utilizar uma das premissas básicas que praticamos na Kwead.com: “A diferença é que pensamos na internet como uma rede de pessoas e não de computadores”.
(*) Peppers & Rogers Group.
Regis Gomes – Gerente de Mídia da Kwead.com